arquitetura como prática de novos limites e lugares inesgotáveis

MARTINA PIRES CRISTÓVÃO

ARQUITETA

expressão artística do desenho e programa

Revejo a arquitetura, na criação do espaço, como resultado do equilíbrio entre a expressão artística do desenho e a função a que se destina. É a interação incessante no encontro dessa resposta, que serve não só como ponto de partida, mas como metodologia do exercício de arquitetura para qualquer projeto.

Se na arquitetura temos o corpo humano como elemento basilar de dimensionamento e proporcionalidade dos espaços, acredito que o seu experiênciar e despertar de emoções sejam dos fatores fundamentais a que deve observar o programa. A função deve ser mais do que descritiva de necessidades físicas mas incorporar sensações de estar no espaço e tempo.

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Individualidade da arquitetura no tempo e espaço

arquitetura heterogênea

Cozinha abertaCozinha tradicional

Entendemos a arquitetura como heterogénea na sua servitude para com as preferências e necessidades do ser humano. O mesmo espaço, com o mesmo destino, para públicos-alvos distintos, é necessariamente diferente.

Esta necessidade é evidente na esfera de projetos privados para habitação, onde famílias de dimensão, preferências e culturas diferentes, têm necessidades e condicionantes diferentes para o seu programa de projecto.

Entender e adequar o dimensionamento do espaço, soluções e até materiais e equipamentos, ao tempo e ao fim a que se destina é intrínseco à nossa prática.

A pluralidade de edifícios com programas distintos permitem variadas segmentações no campo da arquitetura.

Seja a dictomia entre privado ou público, habitação ou comercial, high-end ou low-cost, usufruto próprio ou para investimento, entender a diversidade de clientes e programas, os seus requisitos e soluções, trazem à arquitetura atual a necessidade de ir mais além.

Com este propósito existe um esforço continuo para absorver a diversidade do sector imobiliário, os seus fatores de preferência e rentabilidade, e as soluções arquitetónicas mais adequadas.

Segmentação na arquitetura

pluralidade de programas

Individualidade da arquitetura no tempo e espaço

arquitetura heterogênea

Cozinha abertaCozinha tradicional

Entendemos a arquitetura como heterogénea na sua servitude para com as preferências e necessidades do ser humano. O mesmo espaço, com o mesmo destino, para públicos-alvos distintos, é necessariamente diferente.

Esta necessidade é evidente na esfera de projetos privados para habitação, onde famílias de dimensão, preferências e culturas diferentes, têm necessidades e condicionantes diferentes para o seu programa de projecto.

Entender e adequar o dimensionamento do espaço, soluções e até materiais e equipamentos, ao tempo e ao fim a que se destina é intrínseco à nossa prática.

Segmentação na arquitetura

pluralidade de programas

A pluralidade de edifícios com programas distintos permitem variadas segmentações no campo da arquitetura.

Seja a dictomia entre privado ou público, habitação ou comercial, high-end ou low-cost, usufruto próprio ou para investimento, entender a diversidade de clientes e programas, os seus requisitos e soluções, trazem à arquitetura atual a necessidade de ir mais além.

Com este propósito existe um esforço continuo para absorver a diversidade do sector imobiliário, os seus fatores de preferência e rentabilidade, e as soluções arquitetónicas mais adequadas.

INOVAÇÃO | ELEMENTO BASILAR

estado da arte

Ao longo da história a arquitetura traçou, a par com o progresso e uso dos materiais, avanços na criação do espaço. A mudança nos métodos de trabalho e a capacidade de materialização foram sofrendo constantes mutações. A prática atual é bastante distinta da que iniciei há 15 anos atrás.

Aos dias de hoje somos capazes de projetar diretamente em formato tridimensional, de dar uma vivência experiencial através de visualização digital e impressão de modelos 3D, e de potenciar contacto muito próximo com o cliente e colaboradores, remotamente, com recurso a ferramentas digitais.

Acreditamos igualmente que a nossa prática assente na metodologia BIM promove não só uma melhor colaboração entre profissionais como ganhos significativos de eficiência para benefício da expressão artística final.

‘O espaço que se deixa é tão importante como o espaço que se preenche’

Fernando Távora

O edifício do parque real foi mais além do desenhar de edifícios, neste projeto desenhamos cidade. Num equilibrio entre volumes ortogonais, desenha-se cheio num vazio que define o nosso limite.

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‘O espaço que se deixa é tão importante como o espaço que se preenche’

Fernando Távora

O edifício do parque real foi mais além do desenhar de edifícios, neste projeto desenhamos cidade. Num equilibrio entre volumes ortogonais, desenha-se cheio num vazio que define o nosso limite.

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